A primeira Páscoa


Para contextualizarmos, neste período, de acordo com a Bíblia, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó viviam como escravos há mais de quatrocentos anos no Egito. A fim de libertá-los, Deus designou Moisés como líder do povo hebreu (Êxodo 3-4).

Em obediência ao Senhor, Moisés dirigiu-se a Faraó a fim de transmitir-lhe a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar o rei da seriedade da mensagem, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito.

No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas: Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êx.12.12).


Como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor emitiu uma ordem específica a seu povo. A obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tomaria um cordeiro macho, de um ano de idade, sem defeito e o sacrificaria. Famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx. 12.4).

Os israelitas deviam aspergir parte do sangue do cordeiro sacrificado nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele não mataria os primogênitos das casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas. Daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”.

Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” Jesus Cristo, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo. 1.29).

De acordo com a Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 12, versículo 31, naquela mesma noite Faraó, permitiu que o povo de Deus partisse, encerrando assim, séculos de escravidão e inaugurando uma viagem que duraria quarenta anos, até Canaã, a terra prometida.

A partir daquele momento da história, os judeus celebrariam a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx. 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz.

Libertação

Assim sendo, lembremos, não somente nesta data, mas em todos os dias, o verdadeiro significado da Páscoa. Assim como o Todo Poderoso libertou os hebreus da escravidão no Egito, Deus quer nos libertar da escravidão do pecado e por isso, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para que “todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo. 3.16) Vida esta conquistada com sangue “porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” (I Co 5.7)

Celebremos então a liberdade conquistada por Jesus Cristo na cruz para todos nós!

Pescadores de homens

Mt 4.19 Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

Faz parte da vida de todo bom cristão, evangelizar. Evangelize, anu-cie o evangelho com toda sua força, porem busque conhecer a palavra. cuidado com o que ouve pois a muitos anunciando um evangelho que não é do reino. 
O Senhor pode te fazer um pescador de homens, se você anunciar o do reino como disse João batista. 

O Senhor Jesus disse:


Mt 22.29" Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus;"
Conheça as escrituras, não aceite mais nem menos que o evangelho de Cristo!

Gl 1.9 Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.

Creia no poder de Deus e no evangelho!

Rm 1.16 Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;...

Que o Senhor te abençoe, fique na paz e seja um pescador de homens.

Eu quero vinho novo!

VINHO NOVO (Jo 2:1-11)


Deus sempre deixa o melhor para o final. Nas bodas de Cana da Galiléia, Jesus operou seu primeiro milagre; e isso tem muito a nos dizer:

1. Era uma festa de casamento e, como em toda festa de casamento, não podia faltar o noivo, a noiva, os pais dos noivos, as testemunhas, enfim, os convidados - Jesus era um dos convidados. Também não podia faltar o que, popularmente, chamamos de comes e bebes. Tudo estava muito bem, por isso é que Jesus era apenas um convidado. Você pode perceber isso na vida de muitas pessoas: quando tudo está indo muito bem, Jesus é apenas mais um entre tantos a se lembrar.

Seria bom se cada um de nós fizéssemos uma análise em nossas vidas para nos certificarmos de que Jesus é convidado e está presente em cada área. Pense no seu casamento, negócios, vida social, vida espiritual, etc. Como podemos observar em Jo 2:3, havia acabado o vinho da festa; e isto significava que havia acabado a alegria, já que o vinho é o símbolo da alegria. Talvez, na sua vida, ou em alguma área da sua vida, tenha acabado o vinho, ou seja, a alegria. Se isto aconteceu, não se desespere, pois é no momento que o vinho acaba que Jesus deixa de ser um convidado e passa a ser o convidado especial ou até mais do que um convidado. Ele passa a ser o motivo da festa.

Quando Maria, a mãe de Jesus, disse para o Senhor que o vinho havia acabado, Ele simplesmente ignorou. Isso aconteceu porque o Senhor sabia que todos iriam tentar outras maneiras de resolver o problema. É bom notar que, ilustrativamente, Jesus espera não apenas ser convidado a estar presente, mas convidado a fazer a diferença.

Muitos estão achando que já fizeram tudo o que podiam quando convidaram o Senhor a entrar em sua vida, mas isso não é tudo. Jesus respeita a liberdade do homem, Ele está esperando a Sua vez de agir.

Imaginemos, agora, uma mesa posta contendo o melhor vinho já visto, um vinho feito pelas mãos do Senhor, e eu gostaria que você visualizasse esta cena que passo a expressar:

1. Há, ao lado da mesa, pessoas que já estão embriagadas com o velho vinho, e por isso não perceberam que o melhor vinho era servido por último (Deus sempre deixa o melhor para o final).
2. Há, também, um grupo que já tinha ido embora, pois pensavam que não haveria mais alegria naquela festa. Quantas pessoas já foram embora de nossas Igrejas, pensando que já não havia mais graça? Elas se esqueceram que o Senhor continuava presente e pode derramar graça sobre todos.
3. Há, ainda, um grupo de pessoas que, de terem bebido o vinho velho, puderam perceber que o último vinho era o melhor; e este é o grupo dos sóbrios e equilibrados.

Quero crer que estou falando com pessoas deste grupo, pessoas que não se precipitam, mas esperam a hora em que o Senhor entra em ação para mudar a situação. Este é o grupo mais feliz e abençoado. Lembrando que o Senhor sempre deixa o melhor para o final e que este grupo sempre experimenta o melhor de Deus.

O final é agora, pois o amanhã não nos pertence saber. Deus está nos convidando a viver em intensidade cada momento de nossas vidas. Nós ocupamos:

- o lugar do esposo quando reunimos pessoas para verem o milagre de Jesus;
- o lugar dos apressados quando vamos embora e não ficamos sabendo do final;
- o lugar dos embriagados quando não percebemos que Deus está agindo em nosso meio; e
- o lugar do mestre-sala quando equilibradamente sentimos as diferentes formas de Deus agir em nosso meio.

Hoje queremos que todos se sintam como o mestre-sala, e vivam este momento saboreando o melhor do Senhor. Na festa da Igreja Jesus Cristo é o noivo e o nosso noivo vai derramar o melhor vinho jamais bebido pelos homens. Recebamos a presença majestosa do Senhor em nosso meio.